Amar sem limites... Sem limites?

Acredito eu, até que me provem o contrário (e isso não é tão difícil), que faz algum tempo que não falo de amor na vertente do namoro propriamente dito. Desde que acabei o meu. Não por trauma, ou por birra (não tenho 12 anos de idade), mas simplesmente porque desde junho não sinto algo por ninguém. E também porque encontrei um amor bem maior do que qualquer outro que já tivesse experimentado: o amor a Deus. Enfim...

Nesses últimos dias, comecei a reler minhas postagens antigas. Na época em que eu namorava, todas elas citavam a ex. Nada demais, tenho essa tendência manicaquista (linda palavra!). Mas algo que me chamou mais atenção foi num post qualquer (não vou procurar agora), em que eu dizia que estava fazendo de tudo para dar certo. Algo assim. Dizia que ela estava quebrando todos os meus princípios, etc. Não consegui me recordar qual era especificamente o princípio. Mas isso me fez pensar "Minha nossa, como meu namoro já estava fadado ao insucesso desde então". Pensei isso porque é numa postagem em que tínhamos, no máximo, seis meses de namoro. Não, não estou dizendo que namoros devem ser perfeitos e que nenhum esforço deve ser feito pelo namoro. Pelo contrário, relacionamentos como esses (inclusive a própria amizade), devem ser fonte de crescimento pessoal para os envolvidos. Brigas não devem ser briguinhas fúteis em que terminam com afagos carinhosos e "eu te amo" superficiais em que ama aquilo que o outro é, mas não o suficiente para mudar aquilo que está errado.

Algumas pessoas usam como argumento o velho "Se ele me ama, vai me aceitar do jeito que eu sou". Com certeza. Mas se o jeito que tu és não faz bem a ti e nem a ele, por que não mudar? E esse paradigma do namoro moderno se sobressai. Então, a pessoa se mantém do jeito que ela é.

Aprendi no meu último relacionamento que namoros são locais em que a razão deve agir também. Conheço inúmeros casos de casais que não discutem o que está errado, simplesmente ficam bem, sem resolver os problemas. E esses problemas voltam a atacar uma, duas, três, n vezes. Então começam as abdicações em nome do "amar sem limites". Porque se não se ama sem limites, estamos errados, não sabemos aproveitar. Se, no momento da briga, utilizamos a razão ao invés da emoção, do medo, estamos errados, somos frios. Passamos a aceitar tudo calado. Deixamos nossas escolhas de lado pela sobrevivência do namoro. As escolhas que fazemos hoje refletem no desenrolar do namoro. Depois de algum tempo, não se entende como chegou naquele nível em que não existe mais "eu", somente "nós". Os dois se fizeram um.

As nossas escolhas representarão o nosso futuro.

Amar sem limites só com quem é perfeito. Amar sem limites só com Aquele que nos amou sem limites. Sabe por quê? Porque nós não sabemos o que fazer com um amor tão grande, porque somos acostumados a amar pequeno. Nosso amor é pequeno para Deus, mas grande para o homem. E quando vemos algo tão grande por nós, tendemos a nos amedrontar e fugir.

Essa fuga tem consequências inimagináveis...


=)


Thiago Luiz

5 comentários:

Thiago Mariz disse...

"Amigo é aquele que nos faz crescer. Só se é amigo verdadeiramente quando trazemos crescimento ao nosso amigo."

Padre Dalmário


Texto confuso esse meu...

André Palhano disse...

confuso nada!

por tudo que vc disse, dá pra perceber que seu namoro foi um aprendizado e lhe permitirá ter mais "sucesso" num próximo!

eu sinto isso comigo também!

=)

Suzane Borba disse...

É por isso que Thiago é meu amigo, tá vendo?! :D

Senti uma obrigação de comentar esse post, já que ele me lembra uma certa tarde de novembro há alguns dias...
O pior é que não sei nem o que falar, já que em tese de relacionamentos, eu seria bem melhor como uma solteira! hehehehe
Enfim, como você mesmo disse, é fácil falar quando se está fora da situação em questão. Você mesmo já imaginou ter amado sem limites e deu com os burros na água depois de terminar o relacionamento. Pelo menos para mim, muitas vezes o que carece é de maturidade de ambas as partes, tanto para manter a individualidade como para se adequar ao outro. Isso é amar, é aceitar o outro mas não se submeter as suas vontades, como um animal de estimação.
Quanto ao amor d'Ele, esse sim é sem limites, sem paradigmas.

Comentário bem tosco, mas tá valendo. Beeeeeeeeeeeijo!

Thiago Mariz disse...

"tanto para manter a individualidade como para se adequar ao outro."


Comentário tosco?


hanran ¬¬'

Oh a buniteza das palavras!

Suzane Borba disse...

sai dae tu, James!
"buniteza" define os seus textos, não uma concatenação de palavras retiradas de um manual de auto-ajuda
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


obs: não, eu não retirei nada de livrinho de auto-ajuda, só para constar =P