Escolhas fortuitas
Vida tão fortuita, ensina-me a viver
Para que eu possa ouvir-te
Assimilar, mas não aprender
Pois em nada vou aplicar
Afinal, vivo no mesmo mundo
Que meus antepassados viveram
E nós sempre entendemos o erro
Mas, humanos como somos,
Somente analisamos, jamais corrigimos
Vida tão fortuita, mostra-me o caminho a seguir
Para que eu possa visualizá-lo
E do meu jeito prosseguir
Sem lembrar-me do que tu me ensinaste
Afinal, sou humano...
Somente aprendo com meu erro
Ah, vida tão fortuita, não percas tempo comigo
Sou jovem demais e jamais aprenderei
Aquilo que me ensinas...
Mas um dia envelhecerei
E então voltarás a me atormentar
Com meus pequenos erros e ínfimas escolhas
Aí então conversaremos
Mas nessa conversa, somente eu falarei
Das escolhas que não fiz
Dos amores que perdi
E do tempo que desperdicei...
Afinal, eu sou humano...
3 comentários:
e, pelo visto, a tentativa deu certo =)
amador mas tão experiente ;)
e que tentativa! :D
adorei, principalmente a última estrofe!
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