Brain Damage
Destruição Neural
(ou: lelé da cuca)
The lunatic is on the grass.
The lunatic is on the grass.
O doidão está no jardim
Remembering games and daisy chains and laughs.
Got to keep the loonies on the path.
Lembrando-se de brincadeiras e cantigas de roda
Isso ajuda a manter os malucos no rumo.
[parece literal mas é isso aí.]
The lunatic is in the hall.
The lunatics are in my hall.
O doidão está na [minha] sala
The paper holds their folded faces to the floor
And every day the paper boy brings more.
A tradução aqui é meio complicada,mas é algo como
"eles descobrem suas almas emprestadas em cartas dos outros,
e todos os dias os correios trazem mais."
And if the dam breaks open many years too soon
And if there is no room upon the hill
And if your head explodes with dark forebodings too
I'll see you on the dark side of the moon.
E se a represa arrebenta antes do previsto
E se não há lugar pra você depois da colina
E se sua cabeça estoura com essas premonições tenebrosas
Eu te encontro no lado escuro da lua
The lunatic is in my head.
The lunatic is in my head
O doidão está na minha cabeça
You raise the blade, you make the change
You re-arrange me 'til I'm sane.
Você mostra a lâmina, você faz a mudança
E me rearruma até que eu fique são
You lock the door
And throw away the key
There's someone in my head but it's not me.
Você tranca a porta
E joga a chave fora
Há alguém em minha cabeça - mas não sou eu...
And if the cloud bursts, thunder in your ear
You shout and no one seems to hear.
And if the band you're in starts playing different tunes
I'll see you on the dark side of the moon.
E se o céu se fecha em nuvens,
e o trovão retumba em seu ouvido
Você grita, mas parece que ninguém te escuta
E se sua banda começa a tocar umas músicas que você não conhece
Eu te encontro no lado escuro da lua
"I can't think of anything to say except...
I think it's marvelous! HaHaHa!"
"Não consigo pensar em nada pra dizer neste momento, exceto...
que tudo é maravilhoso! Hahahaha!"
[como se fosse o próprio Sid falando]
Eclipse Lyrics
All that you touch Tudo o que você toca
All that you see E tudo o que você vê
All that you taste Tudo o que prova
All you feel. E tudo o que sente
All that you love Tudo o que ama
All that you hate E o que deseja também
All you distrust Tudo de que desconfia
All you save. Tudo o que resgata
All that you give Tudo o que você dá
All that you deal Tudo o que você combina
All that you buy, Tudo o que compra
beg, borrow or steal. Mendiga, empresta ou rouba
All you create Tudo o que você cria
All you destroy E tudo o que destrói
All that you do Tudo o que faz
All that you say. Tudo o que diz
All that you eat E tudo o que come
And everyone you meet E qualquer um que você encontre
All that you slight E tudo de que desdenhe
And everyone you fight. E qualquer um com quem brigue
All that is now E tudo o que é agora
All that is gone E tudo o que se foi
All that's to come E o que virá
and everything under the sun is in tune
E tudo o que estiver abaixo do sol está afinado com a vida
but the sun is eclipsed by the moon.
Mas o sol foi eclipsado pela lua
[esses dois últimos versos definem a música.
O Tio Waters, com sua mania de listas, elencou nos primeiros 23 versos tudo o
que as pessoas fazem, desde as funções intestinais mais viscerais até atos
supérfluos como brigar ou desdenhar. Usou tudo isso pra dizer que essa
bobageira inútil pertence a uma vida normal, e tudo faz parte do que somos.
"Everything under the sun is in tune" é uma citação bíblica, mais precisamente
dos provérbios de Salomão (leia a Bíblia!)
"Nada de novo embaixo do sol", diz o rei Salomão, "e todo o mais é vaidade ou andar com o vento". "Tudo é vaidade". Vaidade, aqui, é no sentido de que tudo o que consideramos importante é, na verdade, supérfluo, fútil. Waters usou isso pra ferir nós, os normais, com nossas próprias vaidades. Nossa própria futilidade.
"But the sun is clipsed by the moon" fala da loucura, de como essa "realidade" toda (que não passa de futilidade) é mascarada, eclipsada, escondida pela loucura. Loucos, somos nós mesmos, sem nos preocupar com essas merdas fúteis que a vida em sociedade nos impõe.
Waters é um Gênio. Esses dois versos simples valem a obra dele. Se ele tivesse colocado o contrabaixo de lado em 1973 e nunca mais tivesse composto nada, ainda assim ele iria pro céu.
"There is no dark side of the moon really. Matter of fact it's all dark."
"Não há lado escuro da lua, na verdade.
Pra falar bem a verdade, a porra toda está na escuridão".
Mais uma contribuição do porteiro de Abbey Road, Jerry Driscoll. Casa PERFEITAMENTE com esse final do disco. Se tivessem pedido expressamente para ele dizer isso, não teria ficado tão perfeito.
--
Henrique
We've always had him!
http://www.ericblumrich.com/thanks.html
Fim!
2 comentários:
aaaah, essa música é muuuuuuuuuuuuuuuuuito boa o/
adorei, adorei, adorei!
muito legal a sua tradução e os comentarios tbem...mto bom parabens
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