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Hoje o post é uma espécie de "Qual é a sua opinião, caro leitor?".

Alguém aqui já ouviu falar de Campus Party? Bem, é um encontro sobre tecnologia. Um dos maiores do mundo. Reúne blogueiros e etc. Sim, mas e daí? Bem, vejam a notícia primeiro:

Desde o início da Campus Party, o estande da Abril tem utilizado da presença de coelhinhas da Playboy para atrair mais “curiosos” ao seu espaço. Se, neste evento, caberia ou não tal forma de “publicidade”, não nos resta julgar, o problema, no entanto, está “mais embaixo”. Na tarde deste sábado, enquanto três coelhinhas andavam pela arena do evento, tirando fotos e distribuindo flyers, um campusero decidiu se aproveitar da garota; após o flash da foto, ele “passou a mão” na menina, deixando-a constrangida.

A reação da coelhinha foi de indignação instantânea e o rapaz revidou desconversando, fingindo que não havia feito nada. A garota, nervosa, desistiu da argumentação e foi embora com os olhos marejados.

Fonte: Blog de Tecnologia

Antes de mais nada, quero deixar claro aqui uma coisa: o cara é um ridículo. No Twitter dele, ainda disse que fez somente o que todos queriam fazer e não tinham coragem (clicando no Link, podem ler a matéria inteira).

Uma coisa que venho comentar aqui é o seguinte: uma mulher que resolve ser Coelhinha da Playboy deve ter a consciência que se torna um símbolo sexual, motivo de pensamentos indevidos e cantadas bizarras dos homens. Ela acha natural, "engraçado", se um homem a chama por nome pejorativos que, de alguma maneira que desconheço, acabaram por se tornar elogios. Se um homem oferece dinheiro para passar uma noite com ela, é elogio (vide os leilões de pessoas que existem por aí, "beneficientes"). Mas quando alguém, desconhecido, faz algo desrespeitoso, ela se sente "desonrada". A questão é: como é que ela determina os limites da sua honra? E até que ponto as pessoas chegaram para se sentirem amadas e preenchidas?

A questão aqui é: o cara estava completamente errado, ou o cara estava errado, mas quando a pessoa trabalha assim deve se preparar para situações desagradáveis como esta?





3 comentários:

Amanda Conrado. disse...

[primeiro comentário]

Eu fico com a segunda opção, não tiremos o comentário de que o cara é um ridículo, mas a mulher também deu espaço para que acontecesse algo de tão grande desagrado. Sejamos claros, se ela não gosta desse tipo de atitude, não se tornasse 'coelhinha da Playboy'...
Para mim o erro é dos dois!

Raério de Almeida Canário disse...

Faço minhas as palavras de Amanda.
O que acrescento e que mulheres devem tomar certos cuidados com o tipo de trabalho e as consequecias que o mesmo pode lhe podem trazer.

Vanessa disse...

Eu meio, mas só meio mesmo, que discordo dos dois acima. Tá certo, analisando a situação de maneira geral, os dois estavam errados.
Enquanto eu lia, dei ênfase ao ponto de vista do cara - e a única conclusão a ser tirada é a de que ele não presta mesmo. Certo, independente do fato da mulher ser uma coelhinha, ele não deveria ter a cara-de-pau de desrespeitá-la por causa disso. Tá, ela trabalha expondo a sensualidade dela. Trabalha. Se ela é pu** na vida pessoal, isso não interessa a ninguém, nem mesmo ao que passou a mão nela. A coitada tava ali pra "encher" a visão de alguns e atrair pessoas pro evento, não pra ser corrimão de escada. O cara é que não vale nada mesmo.