Eu, Thiago, um paradoxo

Mais uma vez chego ao blog sem nenhuma idéia em mente. Tudo que tenho são pensamentos vagais e fragmentados. A Internet hoje só me serve para escrever aqui. Não entro mais no msn, raramente me utilizo do Orkut. Sempre a achei gélida demais para mim, tão sentimental e emotivo. Hoje continuo achando. A diferença é que meus relacionamentos cresceram. Não só em número, mas, principalmente (!), em qualidade. Sim, pela milésima vez falo dela.

Essa rede mundial de computadores... Encurta as distâncias. É providencial nesse aspecto. Deixa-nos tão perto daqueles que estão tão longe. Ah, mas ela aumenta também. Deixa-nos tão longe daqueles que estão tão perto! Essa é a faca de dois gumes. Aprendemos a nos comunicar teclando e desaprendemos a nos comunicar falando, abraçando e beijando. Resta saber até que ponto isso vai nos levar. Talvez, se eu falasse mais do que teclasse, teria encontrado muito antes aquilo que me é tão essencial hoje. Não se teriam passado 5 longos anos. Apenas se...

A dor de saber que esses anos teriam sido fundamentais me rodeia...

Foi-me dado o divino presente de tê-la sempre ao meu lado, na verdade, à minha frente, vendo-a na hora que queria, na maioria das vezes, o tempo que nos era conveniente. Nem tudo são flores. Há sempre os espinhos. O que varia de pessoa para pessoa é a capacidade de vencer os arranhões e cortes para continuar sentindo seu doce aroma. Muitos acham que os espinhos indicam que aquilo não é o caminho certo. Talvez não seja, mas não é isso que sinaliza ou não. Porém, para várias pessoas é o suficiente para ir atrás de uma outra roseira, cujo aroma poderá ser mais doce ou não, fraco ou forte, mas nunca será igual ao anterior. Pode ser mais agradável, mas com mais espinhos. Resta saber se você prefere se cortar mais para sentir algo tão delicioso, ou se quanto menos espinhos melhor. Quanto mais entorpecido, mais alienado, para as dores que eles lhe causarão, melhor. Alguém pode estar se perguntando se tenho alguma opinião sobre isso. Prefiro a menor quantidade de espinhos ou o aroma mais agradável, independente daqueles? Não sei. Hoje, contudo, posso garantir que estou satisfeito com o que sinto, com o que perpassa minhas narinas. Não há espinho que me afaste dessa roseira. Disso tenho certeza. Jamais esperei que não houvesse espinhos. Alguns, claro, me pegam de surpresa. Mas nada que me faça desistir. Nada se compara à alegria de estar perto dessa roseira. Posso me cortar da cabeça aos pés e não sairei do lado dela. Porém, isso não é a verdade para todas as pessoas e todos os relacionamentos. É apenas o que acontece comigo.

Mais uma vez o que sinto vai contra meus princípios. Ah, a maravilhosa disputa entre a razão e a emoção... Ah, Thiago, o paradoxo personificado. Quanta pretensão, não?

Obrigado a todos os que lêem meus humildes textos, sou grato a cada um de vocês, pelas leituras e pelos comentários, principalmente os construtivos. Alguns dizem que tenho um dom. Se é verdade? Só o tempo dirá. Espero que sim, pois sempre esperei por esse dom, já que ainda não conhecia nada chamativo em tudo que fazia. Talvez nem seja o dom, seja apenas a inspiração do coração apaixonado, mas aproveito para exercitar a escrita e tentar fazer textos mais impactantes. Por isso, obrigado aos que me ajudam comentando novas maneiras de escrever. Obrigado também a quem me baba! As pessoas que o fazem sabem do que estou falando.

Como já é de praxe, deixo o meu constante, mas não menos sincero, amo você! Amo-a e sabes disso. Não é necessário nem mais dizer quem é, tenho certeza que, se perceberes a sinceridade dessas palavras, teu coração está disparado agora, pois sentes que é pra ti. Cada vez mais sinto-me fortalecido junto a ti. Conforme o tempo passa, nosso amor vai ficando mais consolidado e isso graças à dedicação de todos os dias, dos dois lados! Obrigado por me amar tanto.

Para finalizar, peço desculpas pelo texto sem tema definido e pela constante mudança de assunto. Escrevi porque precisava. Publico o texto apenas porque cada vez mais gosto desse blog. Explico, por fim, que o título do texto não é de todo meu. Trata-se de uma adaptação de um poema do livro "Neve" de Orhan Pamuk, em que o personagem central é um poeta. Um dos poemas que ele escreve no decorrer da narrativa é intitulado "Eu, Ka" (Ka é o nome do personagem). Surgiu daí a inspiração.



=)




Thiago Luiz

2 comentários:

André Palhano disse...

Eu não exagero quando digo que você é O cara!

Rapaz, você até que joga futebol legalzinho... kkkkkkkkkkkkkkkk.
Fora o dom de escrever, é outra coisa que sabe fazer!

;D

Muito bom o texto, como sempre!

Até a próxima publicação, amigo apaixonado!

Suzane Borba disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Posso babar um pouquinho também?
Adorei, como sempre!

Êta menino apaixonado! ;D
Aproveite tudo, tudo, tudo, Tito (eu sei que você vai, nem precisa dizer né =P).

Beeeeeijo ;*